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As doenças cardiovasculares assumiram um papel predominante como a principal causa de morte entre mulheres, tanto no Brasil quanto globalmente, totalizando impressionantes 8 milhões de óbitos anuais. Segundo dados do Ministério da Saúde, anualmente, 20 mil mortes são registradas devido a esses problemas, sendo o Acidente Vascular Cerebral (AVC) e o infarto as duas principais causas. No cenário brasileiro, a gravidade da situação é evidente, com uma em cada cinco mulheres adultas enfrentando o risco iminente de desenvolver doenças cardiovasculares, sendo o infarto mais letal para mulheres em comparação com homens.
Entre os fatores alarmantes está o período pós-menopausa. Este é um estágio natural na vida de uma mulher e traz consigo uma série de mudanças físicas e hormonais que podem afetar significativamente a saúde cardiovascular. Uma das consequências mais preocupantes deste período é, infelizmente, o aumento do risco de infarto. Mas por que isso acontece? Vamos explorar algumas razões por trás desse fenômeno.
Declínio hormonal: durante a menopausa, os ovários diminuem progressivamente a produção dos hormônios femininos, como estrogênio e progesterona. Esses hormônios desempenham papéis importantes na saúde cardiovascular, incluindo a regulação dos níveis de colesterol e a proteção dos vasos sanguíneos. Com a diminuição dos níveis hormonais, as mulheres se tornam mais suscetíveis aos efeitos prejudiciais do colesterol elevado e da pressão arterial alta, aumentando o risco de desenvolver doenças cardiovasculares, incluindo o infarto.
Alterações metabólicas: a menopausa está associada a mudanças metabólicas, como o aumento da resistência à insulina e o ganho de peso abdominal. Essas alterações podem levar a uma maior acumulação de placas de gordura nos vasos sanguíneos, aumentando o risco de obstrução das artérias coronárias, que são responsáveis pelo suprimento de sangue ao coração. Como resultado, o risco de desenvolver um infarto aumenta significativamente.
Envelhecimento vascular: com o avançar da idade, os vasos sanguíneos também sofrem mudanças estruturais e funcionais. As artérias tornam-se menos elásticas e mais propensas a desenvolver aterosclerose, um processo no qual placas de gordura se acumulam em suas paredes. Esse processo é acelerado durante a menopausa devido à redução dos níveis hormonais, o que contribui para um maior risco de eventos cardiovasculares, como o infarto.
Fatores de risco comuns: além das mudanças hormonais e metabólicas, as mulheres na pós-menopausa muitas vezes apresentam outros fatores de risco para doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial, diabetes, tabagismo, inatividade física e obesidade. A presença desses fatores de risco adicionais pode aumentar ainda mais a probabilidade de ocorrer um infarto.
Sintomas atípicos: um aspecto importante a ser considerado é que as mulheres na pós-menopausa podem experimentar sintomas atípicos de infarto, o que pode dificultar o diagnóstico precoce e o tratamento adequado. Em vez de apresentar dor no peito intensa e opressiva, como muitos homens, as mulheres podem sentir desconforto nas costas, no estômago ou mesmo náuseas. Isso pode levar a uma subestimação dos sintomas e a um atraso na busca por ajuda médica.
Em geral, as mulheres, conhecidas por sua maior tolerância à dor, muitas vezes acabam negligenciando sinais indicativos de problemas cardíacos devido à sobrecarga de tarefas diárias. A cardiologista e eletrofisiologista, do Instituto do Coração de Taguatinga (ICTCor), Edna Marques alerta que algumas experimentam dores nas costas, no estômago e náuseas, interpretando erroneamente esses sintomas como eventos pontuais, quando na verdade podem ser indicativos de desenvolvimento de problemas cardíacos. A médica destaca a importância de práticas preventivas, como a monitorização regular da pressão arterial e dos níveis de colesterol. Além disso, ressalta que sintomas como desconforto torácico ou dores não devem ser negligenciados, enfatizando a necessidade de buscar avaliação médica imediata para um diagnóstico preciso.
Compartilhe essas informações para fortalecer o entendimento sobre o risco de infarto em mulheres na pós-menopausa. Aproveite também para acessar mais artigos relacionados à saúde do coração, acessando os links abaixo.
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