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A síndrome do QT longo induzida por fármacos é uma condição potencialmente fatal, capaz de causar morte súbita como primeira manifestação clínica. Ela pode se manifestar após o uso de fármacos para o tratamento de outras afecções, ressaltando a importância da anamnese rigorosa em busca de antecedentes de morte súbita, assim como da realização de eletrocardiografia antes da introdução de fármacos específicos, de forma a identificar possíveis casos assintomáticos de síndrome do QT longo.
A síndrome, cuja manifestação inicial pode ser a morte súbita, é uma doença desencadeada por situações de estresse físico, emocional ou mesmo no repouso, e acomete indivíduos muito jovens, normalmente crianças e adolescentes. A alta taxa de mortalidade entre pacientes sintomáticos, não recebendo terapia apropriada, torna inadmissível a falha em seu diagnóstico.
Com o advento da pesquisa genética, sabe-se, hoje, que existem mais de 500 mutações associadas à síndrome do QT longo. Há casos, entretanto, em que os pacientes apresentam intervalo QT normal, mas que evoluem com prolongamento desse intervalo sob condições muito específicas.
Mais de 50 medicações, muitas delas de uso comum, podem prolongar o intervalo QT em pessoas saudáveis, provocando uma síndrome conhecida como síndrome do QT longo, induzida por fármacos.
Entre as medicações que prolongam o intervalo QT, incluem-se determinadas classes de antibióticos, anti-histamínicos, diuréticos, antiarrítmicos, hipolipemiantes, medicações para diabetes, bem como alguns antifúngicos, antipsicóticos e antidepressivos.
Todas essas classes de fármacos têm grande importância clínica, visto que, muitas vezes, são usadas simultaneamente no tratamento para doenças cardiovasculares e sua associação pode levar a efeitos adicionais no prolongamento do intervalo QT em indivíduos saudáveis.
Em 2012, uma revisão sobre os riscos de prolongamento do intervalo QT realizada na Nova Zelândia, concluiu que todos os antidepressivos podem causar prolongamento do intervalo QT, mais comumente os antidepressivos tricíclicos, mas também os inibidores de recaptação de serotonina.
(Long QT unmasked by fluoxetine)
Relampa 2015;28(1):27-30
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