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Saúde e bem estar

Mês da luta contra o câncer

Fevereiro é mês mundial do combate ao Câncer, por isso, entenda quais são os cuidados com o coração durante e depois do processo de quimioterapia e radioterapia

O mês de fevereiro é lembrado mundialmente pela luta contra o câncer, em uma iniciativa global, organizada pela União Internacional para o Controle do Câncer (UICC), com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS). O objetivo dessa ação é aumentar a conscientização e a educação mundial sobre a doença, além de influenciar governos e indivíduos para que se mobilizem pelo controle do câncer. Isso é levado em consideração, pois segundo a pesquisa da Global Cancer Statistics, no Brasil, o número de  mortes por câncer a cada ano é de aproximadamente 260.000 pessoas. Sendo que,  até 2025, o Brasil deve registrar mais de 2 milhões de novos casos de cânceres, conforme os cálculos feitos pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca).

Depois do pele não melanoma, os tumores malignos mais incidentes no país são os seguintes:

  • Mama feminina (10,5%);
  • Próstata (10,2%);
  • Cólon e reto (6,5%);
  • Pulmão (4,6%);
  • E estômago (3,1%).

Nos homens, um total de 72 mil novos casos de câncer de próstata são esperados a cada ano para os próximos três anos, perdendo apenas para o câncer de pele não melanoma, em todas as regiões do Brasil.

Já no caso das mulheres, o câncer de mama é o mais incidente (depois do de pele não melanoma), com 74 mil casos novos previstos por ano até 2025.

Câncer x problemas cardiovasculares

Uma questão importante e que deve ser levada em consideração é um acompanhamento adequado para que complicações cardiovasculares não surjam por consequência do tratamento do câncer. De acordo com o cardiologista intervencionista Ernesto Osterne, do ICTCor – Instituto do Coração de Taguatinga, alguns remédios utilizados nos tratamentos quimioterápicos podem trazer diversos problemas para o funcionamento do coração, além de causar insuficiência cardíaca. Segundo Osterne, alguns problemas podem surgir com o uso de medicações, como os anticorpos monoclonais, que são utilizados normalmente no tratamento do câncer de mama, intestino e pulmão. Ou até mesmo, medicações como antraciclinas e inibidores de tirosina-quinase, que podem afetar o coração caso não haja um acompanhamento adequado. 

“Existem medicações que foram desenvolvidas há mais tempo, e que podem causar algum tipo de problema no coração. Um exemplo são os antracíclicos, aplicados durante a radioterapia e que podem causar insuficiência cardíaca, arritmias, hipertensão arterial, hipotensão arterial (pressão baixa), ou algum tipo de doença das válvulas do coração”, explica o cardiologista. O médico conta que, apesar do tratamento ser crucial no combate à doença, é importante manter atenção aos cuidados e prevenção de outros problemas que podem surgir por consequência das medicações.

Prevenção e cuidados

De acordo com Osterne, a recomendação é que o paciente faça uma avaliação médica, bem como a realização de exames que possam verificar se existe algum tipo de inchaço, e se o paciente apresenta sinais de anemia, já que muitas vezes, isso pode aumentar os problemas do coração. “O paciente também pode realizar exames mais simples, como o Raio X de tórax, eletrocardiograma, ecocardiograma ou ultrassom do coração. Assim, é possível identificar se há o crescimento do coração ou falha na quantidade de sangue que o coração deveria bombear ou enviar para o restante do corpo”, explica Osterne. 

O cardiologista ressalta ainda que os cuidados com a alimentação não podem ser deixados de lado. Adotar hábitos saudáveis e evitar a exposição aos fatores de risco são maneiras de prevenir o câncer e outras doenças cardiovasculares, respiratórias crônicas, renais e diabetes.

Avanços a favor dos pacientes

A tecnologia e os avanços da medicina já permitem que pacientes com tumores tenham disponíveis tratamentos que diminuam os efeitos colaterais, potencializem os resultados e agridam menos outros órgãos, entre eles o coração. A neurorradiologia intervencionista atua no tratamento oncológico, oferecendo a técnica de embolização tumoral na face e no cérebro para os pacientes acometidos pela doença nas áreas da cabeça e pescoço.

O Dr. Eduardo Waihrich, neurorradiologista do ICTCor, explica que a embolização funciona como uma espécie de cateterismo, no qual um cateter é introduzido na artéria femoral e conduzido até as artérias do pescoço. Lá, um microcateter injeta o quimioterápico diretamente na circulação do tumor. “Isso é uma vantagem, já que possibilita uma dosagem menor da substância, além de não ter tanto impacto no sistema nervoso central. Trata-se de um método minimamente invasivo, que é uma tendência geral na medicina”, relata.

A embolização atua em duas frentes no ICTCor. Uma é pré-operatória e visa ajudar a revascularização, diminuição de perda de sangue e tempo de cirurgia, o que diminui o tempo de exposição e o risco de infecções durante a cirurgia para retirada de tumores. A segunda é paliativa, realizada em pessoas que não têm condições de passar por um procedimento cirúrgico. “Com isso, nós conseguimos retardar a evolução da doença e aumentar a sobrevida do paciente”, garante Dr. Eduardo.

 

Por ICTCor
em 3 de fevereiro de 2023

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