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Saúde e bem estar

Estudo demonstra a relação da raiva frequente ao aumento do risco de doenças cardíacas

No recente estudo publicado pelo Journal of the American Heart Association (JAHA), pesquisadores constataram que sentimentos recorrentes de raiva podem aumentar o risco de uma pessoa desenvolver doenças cardíacas. A pesquisa mostra, pela primeira vez, que esse sentimento está diretamente ligado a doenças vasculares e é um precursor do tipo de dano a longo prazo que pode levar a ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais.

Sobre as nuances da pesquisa

Foram recrutados 280 adultos saudáveis, com idades entre 18 e 73 anos, na cidade de Nova York, sem doenças cardiovasculares, fatores de risco, histórico de transtornos de humor, não fumantes e sem uso de medicamentos. Eles mediram o fluxo sanguíneo no braço dominante dos participantes, que foram divididos aleatoriamente em grupos para reagirem com raiva, ansiedade, tristeza ou que permaneceram num estado emocional neutro. Após as tarefas, mediram novamente as alterações nos vasos sanguíneos imediatamente e após 3, 40, 70 e 100 minutos. Descobriram que a capacidade de dilatação dos vasos sanguíneos foi significativamente reduzida no grupo da raiva até 40 minutos após o evento, enquanto os grupos de ansiedade e tristeza não apresentaram alterações.

A raiva está associada a um aumento da pressão arterial por várias razões fisiológicas e hormonais. Entenda o motivo:

  • Situações de estresse: quando uma pessoa fica com raiva, o corpo ativa a resposta de luta ou fuga, liberando hormônios como adrenalina e noradrenalina. Esses hormônios preparam o corpo para enfrentar uma ameaça percebida, aumentando a frequência cardíaca e contraindo os vasos sanguíneos, o que eleva a pressão arterial.
  • Aumento do ritmo cardíaco: a raiva faz com que o coração bata mais rápido e com mais força, o que também contribui para o aumento da pressão arterial.
  • Vasoconstrição: a raiva provoca a constrição dos vasos sanguíneos, principalmente das artérias, o que resulta em uma maior resistência ao fluxo sanguíneo e, consequentemente, em uma pressão arterial mais alta.
  • Liberação de cortisol: a raiva prolongada ou frequente pode levar a níveis elevados de cortisol, o hormônio do estresse. O cortisol cronicamente elevado pode aumentar a pressão arterial ao causar retenção de sódio e água pelos rins, aumentando o volume de sangue.
  • Atividade do sistema nervoso simpático: a raiva estimula o sistema nervoso simpático, que é responsável por respostas automáticas que incluem o aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca, podendo desencadear arritmias, eventualmente fatais.

Para prevenir os efeitos negativos da raiva na saúde cardiovascular é possível adotar uma combinação de estratégias de gerenciamento emocional e hábitos de vida saudáveis, como:

  • Técnicas de relaxamento: praticar técnicas de relaxamento como meditação, respiração profunda e yoga pode ajudar a reduzir os níveis de estresse e raiva.
  • Exercício regular: a atividade física regular ajuda a reduzir o estresse, melhora o humor e promove a saúde cardiovascular. Exercícios aeróbicos como caminhada, corrida e natação são especialmente eficazes.
  • Alimentação saudável: uma dieta balanceada rica em frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras pode ajudar a controlar a pressão arterial e melhorar a saúde geral.
  • Sono adequado: dormir bem é essencial para a regulação emocional. A privação de sono pode aumentar a irritabilidade e a raiva.
  • Gerenciamento do estresse: identificar e abordar as fontes de estresse na vida pode ajudar a reduzir a raiva. Técnicas como planejamento e organização, bem como aprender a dizer “não” quando necessário, podem ser úteis.
  • Terapia e aconselhamento: a terapia cognitivo-comportamental (TCC) pode ser eficaz para aprender a gerenciar a raiva e desenvolver habilidades de enfrentamento. Falar com um terapeuta ou conselheiro pode ajudar a explorar as causas subjacentes da raiva e desenvolver estratégias para lidar com ela.
  • Evitar substâncias estimulantes: reduzir o consumo de cafeína e evitar o uso de substâncias como álcool e drogas, que podem aumentar a irritabilidade e a raiva.
  • Tempo livre: reservar tempo para atividades que você gosta e que o relaxem pode ajudar a reduzir o estresse e a raiva.
Por ICTCor
em 20 de maio de 2024

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