Por que as doenças do coração respondem por quase um terço das mortes no Brasil?

As doenças do coração representam uma das principais causas de morte no Brasil, correspondendo a 30% dos óbitos, totalizando cerca de 400 mil por ano, de acordo com o Ministério da Saúde. Muitas dessas mortes poderiam ser evitadas com a detecção precoce e o controle de fatores de risco, como tabagismo, diabetes, hipertensão e obesidade. Atualmente, aproximadamente 14 milhões de brasileiros sofrem de enfermidades cardiovasculares.

Apesar da importância da prevenção, estudos revelam que cerca de 23% dos brasileiros nunca consultaram um cardiologista. Em 2023, a Sociedade Brasileira de Cardiologia registrou mais de 264 mil mortes relacionadas a essas condições, conforme seu “Cardiômetro”, que utiliza cálculos estatísticos e dados oficiais de óbitos.

Para entender melhor sobre a questão, aqui estão alguns dos principais fatores de risco associados às doenças do coração.

Genética e cardiopatias congênitas:

Algumas pessoas nascem com malformações cardíacas conhecidas como cardiopatias congênitas.
Fatores de risco incluem Síndrome de Down, infecções maternas, uso de certos medicamentos, tabagismo, consumo de álcool, diabetes mal controlada e anomalias cromossômicas.

Doenças cardíacas ao longo da vida:

Comportamentos como dieta não saudável, sedentarismo, tabagismo, uso de álcool e estresse emocional podem levar ao desenvolvimento de doenças cardíacas ao longo da vida.

Diagnóstico precoce:

Exames como eletrocardiogramas, testes de estresse, radiografias e exames de sangue são cruciais para identificar problemas cardíacos em estágios iniciais.
O ecocardiograma é essencial para diagnosticar a insuficiência cardíaca.

Histórico genético e prevenção:

Pacientes saudáveis com histórico familiar de doença cardíaca devem iniciar avaliações de check-up mais cedo devido à influência genética no risco cardiovascular.

Cuidados e exercícios físicos:

O excesso de peso exerce pressão nas artérias, dificultando o funcionamento do coração.
Estudos como o InterHeart e InterStroke destacam que 90% dos riscos de ataques cardíacos e derrames podem ser evitados com a prática regular de atividade física e hábitos alimentares saudáveis.

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Por ICTCor
em 2 de fevereiro de 2024