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Desde o mês de agosto, o Brasil vive ondas de calor intenso, especialmente nas regiões Centro-Oeste e Nordeste do país, como apontam dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Além de assolar os brasileiros, com temperaturas máximas que chegaram até 44,3 °C, o fenômeno natural também traz outra questão alarmante: as complicações cardiovasculares. Essa foi a constatação feita pelo estudo publicado recentemente na página oficial do National Library of Medicine (NLM).
Quem pode ser afetado?
De acordo com a pesquisa, estar exposto ao calor extremo, associado ao tempo seco, sem cuidados básicos, pode causar alterações no organismo que trazem riscos à saúde, especialmente para crianças, idosos e pessoas com a saúde mais fragilizada.
Fora isso, existe uma população específica que precisa redobrar os cuidados quando a temperatura sobe demasiadamente, são os portadores de doenças cardiovasculares pré-existentes, como: hipertensão, diabetes, arritmias, insuficiência cardíaca, entre outras.
Como o calor pode afetar o coração?
Quando as pessoas são expostas a um estresse térmico (no caso, altas temperaturas), o organismo reage e inicia uma série de adaptações fisiológicas para tentar regular a temperatura interna e resfriar. A primeira reação é eliminar o calor por meio do suor, que é um mecanismo natural. Com isso, na tentativa do corpo de regular a temperatura interna, uma série de efeitos adversos no sistema cardiovascular podem ocorrer. Uma delas é o excesso de suor, quando não acompanhado da hidratação oral adequada, gerando quadros de desidratação.
A desidratação torna o sangue mais espesso, aumentando o risco de formação de coágulos sanguíneos. Além disso, o estresse térmico coloca uma carga adicional sobre o coração, fazendo com que ele bombeie mais rápido para dissipar o calor do corpo.
Dessa forma, pessoas que fazem parte dos grupos de risco, estão expostas às complicações relacionadas ao calor intenso, já que podem desencadear ataques cardíacos e arritmias, pois o coração precisa trabalhar mais para manter a temperatura corporal sob controle.
Sobre os efeitos da insolação no organismo
Quando a pessoa está demasiadamente exposta ao sol, o corpo pode entrar num quadro de insolação, caracterizada pelo aumento da temperatura corporal, pele avermelhada e quente, pele seca, dor de cabeça, confusão, náuseas e até mesmo desmaios. Nesse caso específico, a desidratação e a ativação simpática direcionam o fluxo sanguíneo para longe do intestino; esta diminuição no fluxo sanguíneo intestinal leva à isquemia intestinal e a um aumento na permeabilidade da membrana epitelial intestinal, permitindo que substâncias nocivas entrem na corrente sanguínea. Isto desencadeia uma resposta avassaladora, causando uma síndrome de resposta inflamatória sistêmica, ou SIRS. Além disso, o endotélio vascular danificado provoca coagulação microvascular e falência de sistemas de múltiplos órgãos, incluindo disfunção cardiovascular.
Quais os cuidados necessários, especialmente com o início do verão?
É de extrema importância manter-se hidratado, evitar a exposição direta ao sol e buscar ambientes com ar-condicionado ou ventilação adequada.
Como vimos, as ondas de calor podem ter um impacto significativo na saúde do coração. Por isso, é importante estar atento aos sinais e sintomas dessas doenças e procurar ajuda médica o mais rápido possível. Além disso, é fundamental se proteger das altas temperaturas durante esse período, bebendo bastante água e evitando o excesso de exposição ao sol. Compartilhe essas informações com as pessoas que você conhece para que elas possam se proteger também!
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