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No dia 14 de junho é comemorado o Dia Mundial do Doador de Sangue. A data foi instituída em homenagem ao nascimento de Karl Landsteiner, imunologista austríaco que descobriu o fator Rh e as várias diferenças entre os tipos sanguíneos..
Mas você sabia que doar sangue além de ajudar as pessoas que precisam traz benefícios para o seu coração?
De acordo com o cardiologista hemodinamicista do Instituto do Coração de Taguatinga (ICTCor), Ernesto Osterne, nosso sangue é produzido na medula e renovado a cada 120 dias. Esse processo de composição das novas células faz uso do ferro. A doação de sangue faz com que o organismo produza mais células jovens para repor as células que foram doadas e com isso diminui as reservas de ferro e a oxidação dos lipídios, que consequentemente reduz o risco de entupimento das artérias do coração e do cérebro.
“Quando a pessoa doa sangue, ela passa automaticamente por um processo de renovação das células, o que contribui para a redução de algumas doenças”, explica Osterne.
O médico ressalta ainda que o simples ato de doar sangue é uma forma de cuidar da saúde do coração, pois ao se submeter ao processo, o doador precisa realizar uma bateria de exames para identificação de possíveis doenças infecto-contagiosas. “Os exames são realizados para identificar doenças como por exemplo HIV, Sífilis, Doença de Chagas, Hepatite B e C, entre outras, e isso permite que a pessoa fique mais atenta à saúde”, enfatiza Ernesto.
Pré-requisitos para ser doador de sangue:
– levar documento de identidade com foto e órgão expedidor;
– estar em boas condições de saúde;
– ter entre 16 a 69 anos de idade (de 16 a 17 anos com autorização do responsável legal);
– idade até 60 anos, se for a primeira doação;
– intervalo entre doações de sangue de 90 dias para mulheres e 60 dias para homens;
– pesar mais do que 50 kg;
– não estar em jejum;
– após o almoço ou jantar, aguardar pelo menos 3 horas;
– não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 12 horas;
– não ter tido parto ou aborto há menos de 3 meses;
– não estar grávida ou amamentando;
– não ter feito tatuagem ou maquiagem definitiva há menos de 12 meses;
– não ter piercing em cavidade oral ou região genital;
– não ter feito endoscopia ou colonoscopia há menos de 6 meses;
– não ter tido febre, infecção bacteriana ou gripe há menos de 15 dias;
– não ter fator de risco ou histórico de doenças infecciosas, transmissíveis por transfusão (hepatite após 11 anos, hepatite b ou c, doença de chagas, sífilis, aids, hiv, htlv i/ii);
– não ter visitado área endêmica de malária há menos de 1 ano;
– não ter tido malária;
– não ter diabetes em uso de insulina ou epilepsia em tratamento;
– não ter feito uso de medicamentos anti-inflamatórios há menos de 3 dias (se a doação for de plaquetas).
Como ser um doador no Distrito Federal
No DF, as doações podem ser realizadas no Hemocentro de Brasília. Antes de ir ao Hemocentro, faça o agendamento individual: Acesse agenda.df.gov.br; Ligue 160, opção 2 ou 0800 644 0160 (atendimento telefônico de segunda a sexta, das 7h às 21h, e aos sábados, domingos e feriados, das 8h às 18h).
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