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Na terça-feira (27/8), o mundo do futebol foi abalado pela notícia da morte de Juan Manuel Izquierdo, um jogador promissor do Nacional, do Uruguai. Aos 27 anos, Izquierdo faleceu devido a complicações de uma arritmia cardíaca que sofreu durante um jogo contra o São Paulo pela Copa Libertadores, no dia 22 de agosto. Mas o que exatamente aconteceu com este jovem atleta em plena forma física?
Arritmia cardíaca é uma condição que se caracteriza por alterações no ritmo dos batimentos do coração. Esses batimentos podem se tornar irregulares, muito rápidos ou muito lentos. Durante o jogo, Izquierdo passou mal em campo justamente em decorrência de batimentos muito rápidos do seu coração. Ele foi rapidamente levado ao hospital, onde chegou em estado crítico, já em meio a uma parada cardiorrespiratória — uma situação em que o coração e a respiração param.
De acordo com o nosso cardiologista Tamer Najar Seixas, especialista em eletrofisiologia clínica invasiva, a intervenção médica imediata em casos de colapso cardíaco é fundamental. “Em circunstâncias nas quais o diagnóstico aponta para uma taquiarritmia ventricular ou mesmo uma fibrilação ventricular, torna-se necessário realizar a desfibrilação cardíaca, processo que envolve a aplicação de uma descarga elétrica em curto espaço de tempo, com o objetivo de restaurar o ritmo cardíaco normal do paciente, melhorando assim seus sinais vitais. Daí a necessidade de socorro imediato.”, explica.
No caso de Juan Manuel Izquierdo, apesar dos esforços médicos para reanimá-lo, ele sofreu uma parada cardiorrespiratória prolongada, que levou a um “quadro neurológico crítico”.
A parada cardiorrespiratória representa um perigo iminente ao cérebro, que é particularmente sensível à falta de oxigênio. Durante uma parada cardíaca, independentemente do ritmo — seja um bloqueio, uma taquiarritmia ou fibrilação ventricular — o coração perde a capacidade de bombear sangue de forma eficiente para o corpo. O cérebro, necessitando de grandes quantidades de oxigênio, é o primeiro a sofrer danos irreversíveis se a circulação do sangue não for rapidamente restabelecida.
“A falta prolongada de oxigenação no cérebro leva à isquemia e ao subsequente edema cerebral, podendo resultar em morte cerebral. Esse quadro pode ocorrer devido à redução do fluxo de oxigênio causada por uma parada cardíaca, que, no caso específico deste atleta, foi desencadeada por uma arritmia”, esclarece o cardiologista.
O trágico falecimento de Juan Manuel Izquierdo serve como um alerta para a seriedade das arritmias cardíacas e a necessidade de diagnóstico e intervenções rápidas. Embora a arritmia cardíaca possa parecer uma condição silenciosa e inofensiva, ela tem o potencial de evoluir rapidamente para situações críticas que podem, infelizmente, ser fatais.
A conscientização sobre os sintomas e a rápida resposta médica são fundamentais para evitar tragédias similares no futuro. À medida que o mundo dos esportes e da medicina continua a evoluir, é imperativo que os atletas sejam submetidos a uma rígida avaliação cardiovascular antes e durante a sua vida profissional. Além disso, é importante torná-los cientes dos sinais de alerta que possam indicar a ocorrência dessas arritmias, de forma que possam tomar as medidas necessárias para proteger sua saúde cardiovascular.
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