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Descubra como a insuficiência cardíaca enfraquece seu coração e causa sintomas desagradáveis, como falta de ar e tosse

Dos problemas de saúde mais frequentes no Brasil, as enfermidades cardiovasculares ocupam o primeiro lugar. Só no país, cerca de 14 milhões de pessoas têm alguma doença cardíaca e, embora a prevenção seja de extrema importância, dados recentes mostram que 23% dos brasileiros nunca foram ao cardiologista.

Em meio ao cenário de saúde global, essas doenças são personagens silenciosas, mas poderosas, associadas a quase um terço de todas as fatalidades. Destacam-se entre elas: arritmias cardíacas, o temido infarto, os AVCs e a insuficiência cardíaca (IC). Esta última, em especial, acomete cerca de três milhões de corações brasileiros, lançando-os em uma montanha-russa de internações repetidas. No entanto, mesmo diante da inquestionável seriedade dessas condições e dos riscos iminentes que carregam, por meio de tratamentos apropriados é possível levar uma vida normal.

Neste artigo, vamos falar um pouco sobre a doença, suas causas, os tipos, diagnósticos, além de dicas para prevenir e tratar esse problema de saúde.

Mas o que é insuficiência cardíaca?

A IC é uma doença crônica que acontece quando o coração perde a força na contração e, com isso, não consegue bombear sangue em quantidade adequada para o corpo. Também conhecida como insuficiência cardíaca congestiva, essa condição resulta na diminuição do fluxo sanguíneo, o que leva a sintomas como falta de ar, tosse, inchaço abdominal e nos pés, entre outros.

Sobre as causas

Hipertensão arterial, diabetes, doença coronariana, cardiopatias e valvulopatias são as principais causas de insuficiência cardíaca. Entretanto, é importante entender que a insuficiência cardíaca é uma doença crônica que pode se desenvolver rapidamente e afetar tanto o lado direito quanto o esquerdo do coração. Inicialmente, pode ser identificada como insuficiência cardíaca direita ou esquerda, mas ao longo do tempo, ambos os lados acabam sendo comprometidos. Outras questões, como alterações em válvulas cardíacas, pressão alta não controlada, inflamação do músculo cardíaco e doença de chagas também fazem parte das causas para o surgimento do problema. 

Quais são os tipos?

• Insuficiência cardíaca sistólica: ocorre quando o músculo cardíaco não bombeia ou ejeta o sangue para fora do coração adequadamente;
• Insuficiência cardíaca diastólica: os músculos do coração ficam rígidos e não se enchem de sangue facilmente.

Diagnóstico da insuficiência cardíaca

O diagnóstico da insuficiência cardíaca geralmente é realizado pelo cardiologista. O paciente queixa-se de cansaço para realizar atividades como subir escadas, de aceleração dos batimentos cardíacos, além tonturas e fadiga, que podem ocorrer mesmo aos pequenos movimentos. Além desses sintomas, despertar na madrugada com falta de ar e pernas inchadas, também podem indicar o surgimento da doença. Para auxiliar no diagnóstico, exames como o eletrocardiograma, raio-x de tórax e ecocardiograma podem ser solicitados. Até os 50 anos, a insuficiência cardíaca ocorre mais no sexo masculino. No entanto, a partir dos 60 anos, os números começam a se igualar entre homens e mulheres. 

Tratamento e prevenção

Tanto o tratamento como a prevenção da insuficiência cardíaca dependem do diagnóstico precoce e do controle das doenças associadas – quando existem. Entre os fatores de prevenção estão o controle de peso e a restrição ao consumo de gordura e açúcar. Também é preciso reduzir o sal e a ingestão de líquidos. A combinação desses dois ingredientes pode aumentar a retenção de líquidos e agravar a falta de ar e o inchaço. Outra questão fundamental são os exercícios físicos. Movimentar-se auxilia desde a prevenção até o alívio dos sintomas. O ideal é que a atividade física seja realizada em clínicas de reabilitação especializadas, ou com auxílio de um profissional. Mas também caminhadas ao ar livre podem ser benéficas. 

Agora que você possui um maior conhecimento sobre insuficiência cardíaca, suas causas e sintomas, não hesite em marcar uma consulta com seu cardiologista, para verificar se está tudo em ordem com o seu coração.

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