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Se há algo que a medicina ensinou ao mundo, ao longo dos anos, é que a saúde é um sistema interligado. Uma doença ou condição médica pode, muitas vezes, ter efeitos em cascata, afetando não apenas a área do corpo onde se origina, mas possivelmente outras partes também. O vírus do papiloma humano (HPV) é um exemplo perfeito. Amplamente conhecido por suas ligações ao câncer cervical, um estudo recente revelou que o HPV pode também aumentar o risco de morte por doenças cardiovasculares.
Um estudo pioneiro, conduzido pela Universidade de Sungkyunkwan, em Seul, na Coreia do Sul, lançou uma nova luz sobre a relação entre o HPV e as doenças cardiovasculares. A pesquisa associa cepas de alto risco do vírus a óbitos femininos por enfermidades, como infarto e acidente vascular cerebral. Os resultados sugerem que a infecção pelo papilomavírus humano (HPV) aumenta quase quatro vezes o risco de morte por doenças cardiovasculares (DCV) em mulheres.
Quão significativa é essa conexão? O que isso significa para a prevenção e tratamento das doenças cardiovasculares? Vamos explorar.
A conexão entre HPV e doenças cardiovasculares
O estudo se concentrou na relação entre 13 genótipos de alto risco, cepas anteriormente associadas a alguma doença, geralmente oncológica. O HPV de alto risco tem a capacidade de integrar seu DNA ao DNA das células hospedeiras, podendo levar a uma série de alterações no funcionamento celular, incluindo a possibilidade de danificar os vasos sanguíneos e promover o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
Foram avaliadas 63.250 mulheres coreanas jovens e de meia-idade. Nenhuma delas apresentava doenças cardiovasculares no início do estudo, e foram submetidas a uma variedade de testes de rastreio de saúde. As participantes voltaram a fazer a mesma bateria de check-up a cada um ou dois anos, durante uma média de oito anos e meio.
Resultados da pesquisa
Os pesquisadores combinaram os dados dos testes de HPV com os dados nacionais sobre óbitos por doenças cardiovasculares. Eles descobriram que entre os jovens saudáveis, o risco de morrer de DCV era baixo – 9,1 a cada 100 mil. No entanto, mulheres infectadas com cepas de HPV de alto risco e com outros fatores de risco, como hipertensão ou colesterol alto, apresentaram uma probabilidade 3,91 vezes maior de bloqueio nas artérias e 3,74% mais chances de óbito por enfermidades associadas.
Comparado com mulheres com fatores de risco semelhantes para doenças cardiovasculares, aquelas que também estavam infectadas pelo HPV apresentaram uma probabilidade 5,86 maior de morrer por acidente vascular cerebral. Isso foi particularmente preocupante naquelas com obesidade.
Rumo a um futuro saudável para o coração
À luz dessas descobertas, torna-se ainda mais crucial para as mulheres entenderem o risco que o HPV pode representar para a saúde do coração. Uma abordagem preventiva, que inclui a vacinação contra o HPV e o monitoramento regular da saúde cardiovascular, pode ser a chave para reduzir o risco de doenças cardíacas e acidente vascular cerebral.
Por meio da pesquisa contínua e da conscientização sobre a ligação entre o HPV e as doenças cardiovasculares, podemos nos mover em direção a um futuro onde o risco de morte por doenças no coração é significativamente reduzido. O conhecimento é o primeiro passo para a proteção e, com essas informações em mãos, podemos fazer escolhas mais informadas para a saúde do nosso coração.
Saiba mais sobre o HPV e previna-se O que é HPV:
HPV é a sigla para o termo em inglês Human Papilloma Virus, ou Papilomavírus humano em português. É uma família de vírus que afeta a pele e as mucosas, incluindo as mucosas genitais, orais e da garganta. Existem mais de 200 tipos diferentes de HPV, alguns dos quais podem levar a condições mais graves, como o câncer.
Como o HPV é transmitido:
O HPV é transmitido principalmente através do contato direto com a pele ou mucosa infectada. Isso geralmente ocorre durante o ato sexual, mas também pode acontecer através do contato com a pele não protegida. Em raras ocasiões, o vírus pode ser transmitido de mãe para filho durante o parto.
Sintomas e diagnóstico do HPV:
Muitas pessoas com HPV não apresentam sintomas, o que pode tornar o vírus difícil de diagnosticar. Em alguns casos, o HPV pode causar verrugas genitais ou, em situações mais graves, levar ao desenvolvimento de câncer. O diagnóstico do HPV geralmente envolve testes de Papanicolau para mulheres, exames de sangue e biópsias.
Tratamento para HPV:
Atualmente, não existe cura para o HPV, mas existem tratamentos disponíveis para ajudar a gerenciar os sintomas e prevenir complicações. Esses tratamentos podem variar de medicamentos tópicos para verrugas, até cirurgias para remover lesões pré-cancerosas.
Prevenção do HPV:
A melhor forma de prevenir a infecção pelo HPV é através da vacinação. A vacina contra o HPV é altamente eficaz e é recomendada para meninos e meninas na pré-adolescência. Além disso, o uso de preservativos durante a relação sexual também pode ajudar a reduzir o risco de infecção.
Que tal compartilhar esse conteúdo tão importante para ajudar que outras pessoas, também, possam cuidar da sua saúde.
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